O Primeiro grupo das melhores práticas para elaboração de cronogramas, em conformidade com o “Guia de Avaliação de Cronograma”, recomendado pelo GAO (Government Acountability Office), diz respeito a Abrangência, subdividido em três processos: i) Captura de todas as atividades; ii) Atribuição de Recursos e; iii) Determinação das Durações.
I. Captura de todas as atividades: O cronograma deve ser o reflexo de todos os elementos requeridos para entrega dos produtos no prazo. Desse modo, o conjunto de atividades deve prover o grau de detalhamento adequado e suficiente para que se possa atribuir esforços e recursos, visando a determinação das durações de todas as atividades. Na Figura 1, relacionamos as Boas Práticas para captura das atividades.
Figura 1 – Relação das boas práticas para captura de todas as atividades – adaptado do GAO- 16-89G
As medidas da Boa Prática um, “Captura de todas as atividades”, fornecem informações básicas sobre o escopo do cronograma, como: número; tipos de atividades e; nível de detalhe. A ausência desta boa prática pode impedir, por exemplo, que os membros do projeto compreendam completamente o plano e de que forma o mesmo está progredindo para uma conclusão bem-sucedida. Se as atividades estiverem faltando no cronograma, outras práticas recomendadas não serão atendidas. A menos que todas as atividades necessárias sejam contempladas, ninguém terá a certeza de que as mesmas estarão relacionadas na sequência, se os recursos estão alocados corretamente, se o caminho crítico é válido ou se uma análise de risco do cronograma irá abranger todos os riscos.
No quadro 1, adiante, exemplo de um projeto com métricas e indicadores de análise do processo: capturar todas as atividades.
Quadro 1 – Exemplo do número de achados (Qtd), percentual relativo e metas
No quadro 2, abaixo apresentamos a lista de verificação para o processo de capturar todas as atividades
Quadro 2 – Lista de verificação das Boas Práticas: Capturar todas as atividades
Comments